INVESTIGAÇÃO

Polícia Civil conclui inquérito sobre morte

  • Divulgação -

No dia 16 de julho deste ano, por volta das 23h, Gabriel da Silva Maciel foi alvejado na cabeça com um disparo de espingarda, calibre .12. No local conhecido como pedreira, às margens da SC 496, estava consigo outras sete pessoas, as quais fugiram imediatamente após o disparo. O corpo de Gabriel só foi encontrado na manhã seguinte (sábado), sendo que imediatamente foram realizadas diligências e conduções pela Polícia Civil e Militar.

A delegada de Polícia plantonista realizou a oitiva de testemunhas e, ainda no sábado, dia 17 de julho, e representou pela prisão temporária do suspeito do disparo. Após manifestação favorável do Ministério Público, o Poder Judiciário deferiu a medida, que foi cumprida na madrugada de domingo, dia 18 de julho, na cidade de Tunápolis.

Com a instrução do Inquérito Policial, foram identificadas outras cinco pessoas responsáveis pelo homicídio, todas residentes na cidade de Tunápolis. 

As investigações concluíram que Gabriel da Silva Maciel foi morto por engano, visto que no local os denunciados arquitetaram uma emboscada para ceifar a vida de um usuário de droga. 

Ao final das investigações, a Polícia Civil indiciou seis pessoas pelo homicídio praticado por motivo torpe (cobrança de dívida) e recurso que dificultou a defesa da vítima (emboscada), e porte ilegal de arma de fogo. 

Além disso, outra pessoa também foi indiciada pelo crime de posse ilegal de arma de fogo, visto que mantinha sob sua guarda a espingarda utilizada no homicídio.

O Inquérito Policial foi remetido ao Poder Judiciário na semana passada, sendo que a acusação dos indiciados foi formalizada pelo promotor de Justiça da Comarca de Descanso no último dia 14.

Quatro homens permanecem presos preventivamente, enquanto três mulheres estão sendo monitoradas com tornozeleira eletrônica e demais medidas cautelares.

Um novo Inquérito Policial foi instaurado para investigar o crime de tráfico, associação para o tráfico ilegal e posse de arma de fogo, o qual será encaminhado ao Ministério Público da comarca para análise.


Fonte Polícia Civil

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