Polícia captura acusados de esquartejar e queimar jovem

Prisão dos quatro envolvidos encerra as investigações do caso do corpo encontrado sob a ponte do rio das Antas no dia 10 de janeiro

Na manhã de ontem foram presas quatro pessoas suspeitas de matar Jair Vargas, de 25 anos. Ele havia desaparecido no dia 9 de janeiro, quando saiu de casa para trabalhar de segurança em um baile, em Belmonte. No dia seguinte a vítima foi encontrada carbonizada embaixo da ponte do rio das Antas, além de estar amordaçado e com as pernas e braços separados do corpo.

Várias fraturas também foram constatadas na cabeça da vítima, o que levava a crer que o homem havia sido espancado. No local, haviam também latas de cerveja pelo chão. O corpo precisou ser exumado para que os peritos tivessem certeza de quem se tratava. A confirmação da identidade da vítima deu-se através de análise da arcada dentária.

 

Os autores

Com a confirmação, a polícia partiu para a investigação de quem seriam os responsáveis pelo ato. De acordo com o delegado regional, Lenoir da Rocha, indícios apontavam que os homicidas eram Adair José Rosin, de 30 anos, de linha Santa Catarina, em Descanso, Kelly Fabiane Gonçalves dos Santos, 19 anos e seu irmão, Joel Gonçalves dos Santos, de 23, do bairro Progresso e Fábio Júnior Nunes, 19 anos, do bairro Estrela. Os três últimos de São Miguel do Oeste.

Segundo o delegado, já existe a confirmação de que estes realmente foram os autores do crime brutal. Alguns dos acusados foram interrogados e confessaram terem matado Jair Vargas. Segundo Rocha, existia um relacionamento amoroso entre Kelly dos Santos e a vítima, mas que era marcado por constantes agressões por parte dele. O delegado acredita que este teria sido o motivo que levou os acusados a cometer o assassinato.

Para concretizar o crime, ela supostamente atraiu Jair Vargas para sua casa. Depois, os demais envolvidos teriam chegado e cometido o homicídio premeditado. Detalhes sobre a forma com que eles o fizeram ainda não foram revelados. Os acusados estão encarcerrados na comarca de Descanso, pois foi o local em que ocorreu a desova do cadáver e onde foi instaurado o inquérito do caso. Os envolvidos estão presos preventivamente, por 30 dias, mas devem ficar encarcerados até o dia do julgamento. Eles podem pegar a pena máxima de prisão pelo ocorrido, 30 anos.

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