SÃO MIGUEL DO OESTE

Município registra mais de 790 focos do mosquito Aedes Aegypti

  • Divulgação Saúde -

O combate ao Aedes Aegypti não pode parar e é neste período do ano que os cuidados precisam ser intensificados, pois temperaturas elevadas e água parada formam o cenário ideal para a proliferação do mosquito transmissor da Dengue, Febre Chikungunya e Zika Vírus. Em Santa Catarina, vários municípios são considerados infestados pelo mosquito. Em São Miguel do Oeste, a situação também é preocupante. De acordo com o coordenador do Setor de Combate às Endemias, Junior Reis, o nível de infestação do mosquito Aedes Aegypti está alto no município.
Segundo o coordenador, até o dia 20 de dezembro, São Miguel do Oeste registrava 792 focos do mosquito, que são referentes a armadilhas, pontos estratégicos, e identificados com base em denúncias recebidas pela equipe. Neste mesmo período do ano passado, havia o registro de 464 focos. Em 2023, também foram confirmados 12 casos de dengue, e no momento há 10 casos suspeitos, aguardando resultados dos exames.
“Com o grande número de focos e mosquitos que há na cidade, se confirmado caso da doença, o risco de transmissão é alto”, alerta o profissional, ressaltando que depois de confirmados casos da doença, há uma dificuldade de controlar a transmissão, a exemplo do que ocorreu no último ano, quando o município registrou uma epidemia de dengue.
Frente a este cenário, Reis reforça o pedido para que a comunidade colabore no combate ao mosquito e elimine todo e qualquer recipiente com água parada. “A vistoria é simples. Cada um sabe o que tem na sua residência e os locais que acumulam água. É só tirar um tempinho para eliminar a água parada. Realizando essa vistoria uma vez por semana já é suficiente”, orienta, alertando para que a comunidade não espere confirmar casos de dengue no município para então iniciar os cuidados nas residências. Os cuidados são básicos, como verificar se as caixas de água estão bem vedadas, limpar as calhas, eliminar recipientes com água parada, não descartar lixo incorretamente, fazer a limpeza frequente nos recipientes com água para os animais, entre outros.
O coordenador do setor ainda salienta que a equipe tem identificado problemas relacionados as piscinas, que estão sem utilização e sem tratamento com cloro na água. Também estão sendo registrados problemas nas cisternas e caixas de água, descarte incorreto de lixo, e pneus sem utilização nas residências.
Outra orientação importante é para que a população utilize repelente. Esta medida preventiva também é fundamental para quem está planejando viajar nesta época do ano, evitando, desta forma, contrair a doença em outras localidades, pois muitas cidades registram epidemia de dengue. “Com esta medida de prevenção evita-se contrair e ‘trazer’ a doença para o município”, alerta.
O morador que observar alguma situação de risco para proliferação do mosquito, também pode denunciar o fato para a equipe do Setor de Combate às Endemias do município.

 
AÇÕES

Conforme o coordenador do Setor de Combate às Endemias, em 8 janeiro será feito novamente o LIRAa, que é o Levantamento Rápido de Índices para o Aedes Aegypti, nos municípios de Santa Catarina. Este levantamento deve mostrar o índice de infestação do mosquito.
No próximo ano também será promovida novamente a Campanha de Recolha de Entulhos, que tem registrado resultados positivos. O cronograma será elaborado durante o mês de janeiro.



CENÁRIO EM SC

Conforme divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, o ano de 2023 está representando o pior cenário da doença até o momento, com registro de 119.166 casos confirmados e 98 óbitos. A transmissão ocorreu em 130 municípios, sendo que 38 atingiram o nível de epidemia. Em relação à vigilância do Aedes Aegypti foram identificados 69.194 focos em 237 municípios, sendo que 154 destes foram considerados infestados pelo mosquito, contribuindo para a manutenção e ampliação da transmissão da doença no estado.


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