Realizada a formatura de 100 novos agentes de perícia em Santa Catarina |
uma das prioridades da Secretaria da Saúde do Estado para os próximos dias será compreender a situação orçamentária e financeira do Hospital Regional do Oeste, em Chapecó, e em apoio à Secretaria Municipal de Saúde, gestora do contrato com a unidade, e estabelecer uma estratégia de recuperação e estabilização das finanças da unidade. A partir de segunda-feira, dia 23, uma força-tarefa formada pela SES, pelo Tribunal de Contas do Estado e pelos auditores em saúde do município farão uma auditoria operacional para criar soluções a curto prazo e sugerir medidas de correção para que a presente situação não volte a ocorrer.
O secretário da Saúde, Aldo Baptista Neto, garantiu que a população não ficará desassistida e que o Governo pretende auxiliar os entes envolvidos na busca de uma solução duradoura. "Compreender os gastos e dificuldades dos gestores locais, permitindo manter a qualidade de saúde ao paciente. Recebemos documentação vinda do município e da Associação Leonir Vargas Ferreira, que apresenta dados sobre a dívida existente, apresentando um deficit mensal de cerca de R$ 4 a 5 milhões. Necessitamos de um procedimento técnico para compreender os valores envolvidos", destacou.
O Hospital Regional do Oeste é referência em quatro áreas: oncologia, ortopedia, neurologia e gestação de alto risco. A administração e a Secretaria da Saúde Municipal vem pedindo ajuda ao Estado para resolver uma crise financeira que - até 2030 - prevê um deficit de R$ 53 milhões.
O Estado fez três auditorias relacionadas aos recursos do Coronavírus e feito todos os aportes necessários referente a emergência da pandemia, nesta ação foram mais de R$ 17 milhões. Importante ressaltar também que, desde o ano de 2019, o Governo do Estado, por meio da SES, já repassou pela Política Hospitalar Catarinense e outros convênios o valor de R$ 125.741.767,33.
Nesta segunda-feira, dia 23, o gabinete do secretário adjunto Alexandre Lencina Fagundes será mobilizado para Chapecó, similar ao que foi feito durante a crise da pandemia em Chapecó. O prazo previsto para um relatório completo da SES é de cerca de duas semanas.
Ascom
Deixe seu comentário