Julgado improcedente pedido de cassação de Marx

Outros três processos contra a coligação estão tramitando na Justiça

Nesta semana, a Justiça da comarca de Mondaí julgou improcedente o pedido de cassação do prefeito de Iporã do Oeste, Adélio Marx e do vice Célio Jantsch, da coligação "Iporã do Oeste para Todos (PMDB/PSDB/PDT)". A publicação da sentença está no site do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Santa Catarina, determinado através do juiz eleitoral, Rogério Carlos Demarchi. Conforme consta no processo nº 350, as supostas provas produzidas pelos partidos da Coligação "Iporã Ainda Melhor (PT/PP/PPS/Dem)" não revelaram certeza da prática dos atos ilícitos, ou seja, compra de votos e abuso do poder econômico direta ou indiretamente.

Conforme consta no relato, diante da falta de elenco probatório capaz de comprovar os fatos narrados na inicial, deve ser julgada improcedente representação baseada em alegada compra de votos, conduta ilícita que exige, para a sua configuração, a existência de prova robusta e incontroversa. "Sempre tive absoluta confiança na Justiça". A declaração é do prefeito Adélio Marx após receber a informação de que a Justiça da comarca de Mondaí julgou improcedente o pedido de cassação do seu mandato.

No relatório encaminhado pela assessoria de imprensa do PMDB de Iporã do Oeste, Marx destaca que a coligação venceu a eleição porque foram os escolhidos pela grande maioria da população e respeita-se aqueles que optaram pelos adversários. "O fato é que agora governamos por todos, e, por isso, essa decisão da Justiça nos dá a tranqüilidade necessária para trabalhar e colocar em prática tudo aquilo a que nos propusemos", argumentou o prefeito.

 

PROCESSOS

 

De acordo com a advogada da coligação "Iporã Ainda Melhor (PT/PP/PPS/Dem)", Celina Duarte Rinaldi, esta foi apenas uma sentença dentro de quatro processos que estão tramitando na Justiça. "Vamos recorrer dessa sentença, não nos conformamos com esta decisão. Entendemos que o Tribunal Regional Eleitoral poderá reformar essa decisão. Espero que seja feita justiça, porque as provas foram feitas, entendemos que o tribunal vai dar um melhor entendimento aos fatos. Temos plena convicção de que sairá uma sentença condenatória", destaca.

Conforme Celina, além da investigação nº 350, está na Justiça a investigação por abuso de poder econômico; ação de impugnação de mandato eletivo, e ainda o recurso contra a expedição do diploma. Ela cita que os três primeiros processos são julgados em primeira instância e o último julgado pelo tribunal. A advogada salienta que o processo por abuso de poder econômico está pronto para ir a julgamento, mas ainda não está com data definida.

"Neste processo, os fatos eram de compra de votos, vários fatos relativos a isso foram ouvidos, e o juiz, em sua visão particular, entendeu que as testemunhas não eram isentas, o que nós não concordamos. A outra coligação não tem nada a comemorar, porque não se comemora uma sentença que não é definitiva", afirma Celina, que garante que irá recorrer da sentença.

Anterior

Expo São Miguel 2009 unida à Festa do Pêssego

Próximo

EXTRAS

Deixe seu comentário

Nossas Redes

Impresso