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Hospital Regional enfrenta desafios de capacidade máxima devido à alta demanda
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Fotos Folha do Oeste -
As baixas temperaturas e o consequente agravamento das doenças respiratórias neste período do ano, tem resultado em uma expressiva procura por atendimento médico nos hospitais de todo o Estado, e em São Miguel do Oeste não é diferente. Na manhã de sexta-feira, dia 16, o Hospital Regional Terezinha Gaio Basso - Instituto Santé, referência em Saúde na região, registrava alta demanda em seus leitos de internação e UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Além de uma movimentação intensa e busca por atendimento na área de Pronto Socorro, requerendo atenção especial.
De acordo com o coordenador do Setor de Emergências, médico Marcos Bieluczyk, devido ao período sazonal e o aumento significativo de complicações por problemas respiratórios, o hospital que atende pacientes de toda a região enfrenta alta demanda com ocupação dos leitos. Em função do aumento de atendimentos no Pronto Socorro do Hospital Regional, que atende pacientes de mais de 30 municípios, o pedido é por colaboração da população no momento de buscar atendimento. De acordo com o médico, recomenda-se a utilização do Pronto Socorro do Hospital Regional para casos de urgência e emergência.
A situação tem preocupado a equipe de profissionais, que deseja atender a todos o mais rápido possível, porém não há estrutura para tamanha demanda, e muitos pacientes já precisaram ser transferidos para outras unidades hospitalares. Conforme o coordenador do Setor de Emergências, nos últimos dias já chegou a ser registrado 20 pacientes a espera de leitos de internação na emergência.
O médico ressalta que também ocorreu um aumento da demanda na pediatria, envolvendo lactantes, crianças com até um ano de idade, que apresentam casos de bronquiolite de forma mais grave. Neste sentido, o profissional alerta os pais e responsáveis por crianças lactantes para que fiquem atentos aos sinais de alarme, como esforço respiratório. “Muitas vezes as crianças chegam com um quadro mais avançado. Se o atendimento ocorrer antes, podem ser evitados alguns procedimentos, como a entubação. Quando apresenta esse esforço respiratório, ‘chiado’ no peito, é interessante que seja procurado atendimento médico de imediato”, aconselha.
A procura por atendimento médico também tem sido grande de pacientes adolescentes e adultos com asma e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica), além de pneumonias, gripes e resfriados mais leves. “A população tem uma preocupação com relação à Covid. Porém, no momento, não há muitos casos de Covid, mas sim muitos casos de doenças respiratórias”, aponta.
PEDIDO DE COLABORAÇÃO
Mesmo com a grande demanda regional, ainda se registram muitas situações de pacientes com quadros e sintomas leves a procura de atendimento no Pronto Socorro do Hospital Regional. Neste sentido, Marcos salienta que o fluxo de pacientes do Hospital Regional é de pacientes com quadros graves, então a orientação para as pessoas que apresentam casos e sintomas leves é para que procurem atendimento na atenção primária, nas unidades básicas de saúde, e na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) 24h, deixando o Hospital Regional para atenção da alta complexidade.
“O objetivo é atender todos que procuram o hospital, mas as pessoas devem ter consciência de que o Hospital Regional é o local das emergências, para atendimento de casos mais graves”, reforça.
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