O Programa Brasil Mais, que oferece consultoria gratuita e especializada às pequenas e médias empresas, está com as inscrições abertas. O quarto ciclo começa em novembro e conta com 2,2 mil vagas no Estado. A iniciativa de inovação é do Governo Federal, com parceria do Sebrae e apoio institucional da FCDL/SC (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina).

O foco é aprimorar as capacidades gerenciais, produtivas e digitais dos comerciantes por meio de acompanhamento técnico dos ALI (Agentes Locais de Inovação). A meta é atender 13,2 mil pessoas até 2022. As inscrições são feitas no site do programa.

"As CDLs de todas as regiões auxiliam na divulgação da plataforma e incentivam a adesão dos associados. Esta conexão amplia o alcance do programa e se converte em retorno financeiro e aumento da competitividade", destaca o vice-presidente de Aperfeiçoamento Empresarial e CDL Jovem da Federação, Walmor Jung Júnior.

Oportunidade de transformação

Em Santa Catarina, mais de seis mil empreendedores foram atendidos pelo Brasil Mais desde o lançamento, em 2020. Do ramo de colchões, Rafael Gomes Silvério conheceu o programa pelas redes sociais da CDL Tubarão. Recebeu a acompanhamento durante o terceiro ciclo, aprimorou rotinas de trabalho e alterou o layout interno das duas unidades.

"Recebemos dicas valiosas de atendimento e expansão. Esse projeto é uma forma de levar conhecimento e ferramentas técnicas aos lojistas, principalmente àqueles que não têm condições de pagar uma consultoria", indica o empresário.

Parceria de resultados

Mesmo em um período de estagnação econômica, provocada pela pandemia da Covid-19, cerca de dois mil catarinenses participaram do primeiro ciclo. Destes, 25% aumentaram o faturamento e 65% ampliaram o indicador de produtividade.

"Esta ação possui uma ampla repercussão econômica e social de manutenção das micro e pequenas empresas. A união de esforços possibilita o suporte necessário ao empresário para desenvolver suas capacidades, tornando-as mais competitivas e eficientes", avalia o presidente da Federação, Ivan Roberto Tauffer.