A Administração Municipal de Anchieta se reuniu na última semana com famílias sem teto, algumas residentes na área onde será feito loteamento para construção de residências. Conforme o prefeito Antônio Mariani (PT), a reunião foi convocada para a administração repassar aos interessados como está o andamento do processo de legalização da área e a disponibilidade de recursos para obras. \"Tivemos uma boa participação, não somente das famílias acampadas no local, mas de outros que tem necessidade de ter casa própria\", diz.

Das 30 famílias que ocuparam a área do loteamento, restam apenas sete no local. Conforme o prefeito, já foi contratado um topógrafo para fazer a medição, houve a limpeza e, agora, o Executivo aguarda a visita da Fatma (Fundação do Meio Ambiente) para avaliar e liberar para o início das atividades. \"Assim, que obtivermos o aval da Fundação do Meio Ambiente, a prefeitura disponibilizará as máquinas para fazer as ruas, colocar calçamento, construir tubulação e bocas de lobo. Isso tudo será possível através de um recurso conseguido junto ao Ministério das Cidades, no valor de R$ 136 mil\", revela Mariani.

Ele lembra que vários funcionários da Fatma estão no período de férias e a probabilidade é que a fundação compareça no município no mês de fevereiro. O líder do Executivo comenta também, que tudo está sendo feito em etapas e a instalação de energia elétrica não está incluída nos recursos destinados pelo Ministério das Cidades. \"Esse será outro passo para ser discutido mais tarde\", enfatiza.

De acordo com Mariani, no município há mais de 100 famílias sem moradia própria e com esse loteamento, em que serão construídas 38 residências, o problema será amenizado. \"Nossa expectativa é que até o final deste ano, as casas estejam edificadas e essas pessoas tenham um local melhor para morar\", afirma.

O prefeito explica que o recurso para construir as casas será conseguido através de financiamento da Caixa Econômica Federal e uma parte do valor é proveniente de fundo perdido, no valor aproximado de R$ 7 mil. \"A prefeitura também entra com contrapartida e quem receberá a casa terá um prazo para devolver o dinheiro ao município\", acrescenta. Outra discussão que precisa ser feita com as famílias é sobre a construção que, segundo o prefeito, será feita pelo sistema de mutirão para baratear o custo.