Família perde tudo e pede ajuda

Moradora suspeita que um curto-circuito tenha ocasionado o fogo que detruiu toda a residência

Enquanto Márcia Fátima Bueno Ribeiro esperava o caminhão de mudança em frente à sua residência, não poderia imaginar o que aconteceria. Por volta das 17h38 de quarta-feira, dia 1º, ela viu a fumaça saindo de dentro da casa em que morava e correu para ver o que ocorria. Já era tarde, o fogo, provavelmente causado por um curto-circuito, rapidamente se alastrou pela pequena casa de madeira localizada na linha São Pedro, interior de São Miguel do Oeste, nas proximidades da fazenda de Erno Bock.

A jovem, de 23 anos, estava na casa com seus quatro filhos, de sete, seis, quatro e dois anos, quando tudo começou. O marido, Ademir Ferreira dos Santos, estava na cidade de SMOeste acertando os últimos detalhes da mudança. "Fiz tudo o que podia, mas o fogo se alastrou rápido demais. Em pouco tempo toda a casa estava em chamas", lembra ela, lamentando o ocorrido.

Mas o que mais perturba Márcia é a forma como tudo aconteceu. Segundo ela, no final da tarde, a família deveria estar em uma casa alugada em SMOeste. A residência, na linha São Pedro, era de propriedade da pessoa para quem Santos trabalhava. Eles ocupavam a casa há 10 meses. "Tentamos fazer de tudo para apagar o fogo, mas não foi possível. Quando começamos a tirar o que podíamos, só conseguimos salvar uma televisão. Em cinco minutos, a casa já havia desabado e tudo ficou queimado", conta.

Motorista foi quem

acionou os bombeiros

O vizinho e amigo, Claudemir Medeiros, de 35 anos, conta que havia acabado de chegar em casa do trabalho quando ouviu gritos. "Na hora em que vi a casa pegando fogo corri para ajudar, mas não havia mais tempo", lamenta o ex-colega de serviço de Santos, ainda surpreso pela velocidade com que o fogo se alastrou.

Como não havia telefone, os moradores foram obrigados a pedir socorro a um motorista que passava pelo local e que acionou o Corpo de Bombeiros pelo celular. As viaturas de combate a incêndios atenderam a solicitação e percorreram os aproximadamente 12 quilômetros até a comunidade, mas já era tarde para salvar algo. A guarnição usou aproximadamente 5 mil litros d?água das duas viaturas para conter as chamas.

Ajuda é bem vinda

Como a família perdeu tudo o que tinha, agora começa a difícil reconquista dos bens. Atualmente, eles estão morando de favor na casa de um compadre, na rua Imperatriz Leopoldino, 127, no bairro Andreatta, em SMOeste. Santos está desempregado. Geladeira, sofás, dois fogões, roupas, aparelho de som, nada pôde ser retirado e a mulher e os quatro filhos pequenos saíram apenas com as vestimentas. Quem puder ajudar a família com doações deve ligar para o telefone 9951 1668, ou mesmo para o jornal Folha do Oeste, pelo número (49) 621 1244.

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