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Balanço parcial das campanhas de vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação para atualização da caderneta de crianças e adolescentes menores de 14 anos aponta que 291.946 cadernos foram atualizados e 222.377 doses contra a poliomielite (cobertura de 56,87%) foram aplicadas em crianças de um a quatro anos.
Santa Catarina segue como um dos estados com maior cobertura vacinal do país. Está atrás de Alagoas (62,8%) e Paraíba (61,1%). Ainda assim, os números estão abaixo do esperado, tendo em vista que a cobertura vacinal desejada na campanha contra a Poliomielite é de 95%.
No estado, apenas 104 municípios (35,3%) já alcançaram a meta de vacinação, mas os outros 191 ainda estão com as coberturas abaixo do recomendado.
Preocupação com a poliomielite
O Brasil não detecta casos de poliomielite (paralisia infantil) desde 1990. Em 1994 recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde a Certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem do seu território. Em Santa Catarina, os últimos registros da doença foram em 1989. No entanto, segundo a gerente de imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, Arieli Fialho, as baixas coberturas vacinais podem mudar esse cenário.
“O Ministério da Saúde já alertou todos os estados brasileiros sobre a recente identificação de um caso de poliomielite nos Estados Unidos, em uma pessoa não vacinada. O paciente, segundo o MS, não fez viagens internacionais, sendo que o país também havia sido declarado livre de poliomielite em 1979. Isso só nos mostra que o vírus voltou a circular por lá e, com as baixas coberturas vacinais que temos visto por aqui, o mesmo pode acontecer por aqui”, ressalta a gerente de imunização.
A poliomielite ou paralisia infantil é uma doença contagiosa que pode causar paralisia nos membros inferiores e, em casos mais graves, levar à morte. A vacinação é a única forma de prevenção.
Prorrogação das Campanhas
As campanhas de vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação que seriam encerradas no último dia 9 foram prorrogadas até o dia 30 de setembro. A decisão do Ministério da Saúde foi acompanhada pela Secretaria de Estado da Saúde devido às baixas coberturas vacinais alcançadas até o momento.
Com essa prorrogação, pais e responsáveis por crianças e adolescentes menores de 15 anos têm mais uma oportunidade para atualizar a caderneta de vacinação dos filhos, deixando-os livres de uma série de doenças que podem ser prevenidas com a vacinação como, por exemplo, a paralisia infantil, o sarampo, a rubéola, a meningite, a hepatite B, a febre amarela, entre outras.
Ascom
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