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Buracos: é possível solucionar o problema?

Controle de qualidade é difícil, já que todos os dias verdadeiras crateras se formam
São Miguel do Oeste não é a única cidade que sofre com os buracos nas ruas, mas o problema constante vem tirando a paciência da maioria dos moradores. Em algumas ruas, como a Rua Chuí, no centro, é preciso andar na contramão para poupar os veículos de danos. Mas quem nunca furou um pneu ou entortou uma roda ao cair em um buraco? Só que isso é o de menos para a população. A preocupação está mesmo na segurança de quem transita pelas vias esburacadas.
A Administração Municipal tem realizado diversas operações para resolver o problema, mas todos os dias novos buracos aparecem. Conforme o secretário de Desenvolvimento Urbano, Jaime Pretto, na última semana, uma equipe de obras efetuou algumas melhorias nas ruas centrais, trabalho que deve ser retomado nos próximos dias. “Temos que fazer esse trabalho novamente porque nunca se conclui tudo, sempre tem novos buracos”, enfatiza.
Nesta última operação, foram realizados trabalhos em diversas ruas do município, entre elas a Almirante Barroso, Sete de Setembro, Barão do Rio Branco e Marcílio Dias. Nesses casos, as equipes de obras recortam a via onde há buracos e colocam uma nova camada de asfalto. Porém, essa prática já não é mais viável em algumas ruas, onde os problemas avançaram. Em alguns pontos, já estão à mostra os antigos calçamentos e até os estacionamentos e passeios estão deteriorados. Muitas vezes, os buracos tapados também ficam em desnível e voltam a abrir. Segundo o secretário, em muitas ruas a única solução é a recuperação total das pistas. Um projeto de R$ 300 mil, que deve contemplar cerca de 25 ruas na área central, foi aprovado no Ministério das Cidades, porém a licitação ainda não foi autorizada. “Esse projeto é para o recapeamento em algumas ruas, não somente para tapar os buracos. Os locais de estacionamento e passeios danificados também constam nesse projeto e agora aguardamos autorização para fazer a licitação”, ressalta Pretto.
Conforme o secretário, essas obras contempladas no projeto do Ministério das Cidades hoje é um emergência para São Miguel do Oeste. “Existem algumas reclamações porque existem alguns lugares que já estão com buracos há tempo e que precisam ser reparados logo. Na semana passada fizemos essa operação, vamos fazer outras para corrigir esses problemas”, enfatiza.
TRANSTORNOS NO TRÂNSITO
Para moradores da área central, os problemas com os buracos são evidentes. Conforme uma moradora da Rua Sete de Setembro, a situação melhorou porque já foi pior em outros tempos. Ela cita também a ocorrência de acidente na parte alta da rua, onde um motociclista sofreu uma queda em um dos buracos, que posteriormente foi fechado, mas, segundo ela, a necessidade é refazer todo o asfalto da rua, já que, além da pista, os estacionamentos também estão em péssimas condições.
Já para uma moradora da Rua Chuí, toda a extensão da via apresenta muitos problemas, principalmente nas proximidades da Unimed, onde o fluxo de veículos é intenso e a rua em muitos pontos salientes. A moradora também cita a Rua Sete de Setembro, como uma das mais problemáticas da cidade. “A gente se preocupa com a segurança porque é preciso parar o carro em muitos lugares para passar. É difícil circular, para motoristas e também para os motociclistas, que só enxergam o buraco quando estão em cima”, lamenta.
ESTRADAS DE CHÃO E CALÇAMENTOS
Não são só as ruas asfaltadas que geram reclamações da população. Nesta semana, o morador da Rua Pernambuco, no bairro Andretta, Ademir Luiz Antonio, denunciou o não fechamento de buracos na rua. Segundo o morador, dois buracos foram abertos no local e os moradores reclamaram. “Depois de 15 dias vejo uma caçamba com pedras que foram jogadas nos buracos. Mas eles não espalharam as pedras e ficou pior ainda. Como é que nós vamos passar por cima de uma carga de pedras. Aí ligamos para a prefeitura e eles só enrolam. É um descaso, acham que a gente é palhaço”, lamenta.
Neste caso, segundo o secretário Jaime Pretto, o pessoal que cuida da máquina da prefeitura já estava sabendo da situação e estariam resolvendo o problema ainda nesta quinta-feira, dia 27. “Se não foi espalhado o cascalho foi por uma questão de tempo ou algum outro problema, mas é uma situação momentânea”, explicou.
Já segundo o moradores do local, a prefeitura foi até a rua para espalhar as pedras, porém continua em péssimo estado. Para os moradores, a solução chegou depois de quatro dias com as pedras obstruindo a passagem.
Sobre os constantes problemas apresentados também em ruas com calçamentos, o secretário explica que existe um trabalho iniciado ainda em 2009 para recuperação de calçamentos com defeitos. “Esse ano, já reiniciamos essa operação, que está em andamento, onde estamos recuperando diversos trechos de algumas ruas com calçamento defeituoso ou esburacado. Se tem algum lugar, que alguma pessoa quiser indicar para corrigir o calçamento, a gente está relacionando e fazendo esse trabalho, que está sendo feito na medida do possível”, enaltece Pretto.
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