Entidades do setor produtivo são recebidos pelo presidente da Assembleia |
Com o objetivo de planejar um crescimento organizado para as cidades da região, a Assenar (Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Extremo Oeste de Santa Catarina) com o apoio da Mútua-SC, promoveu na manhã desta segunda-feira, dia 12, a palestra Cidades Inteligentes e Sustentáveis. O evento realizado no auditório do Hotel Figueiras, em São Miguel do Oeste, contou com a presença de representantes de entidades, órgãos públicos, gestores e engenheiros e arquitetos das regiões da Ameosc (Associação dos Municípios do Extremo Oeste de Santa Catarina) e Amerios (Associação dos Municípios do Entre Rios), Associações que integram a Assenar.
De acordo com a presidente da Associação, Franciele Junges, com este debate a expectativa é de que seja possível traçar linhas para planejar um crescimento organizado para as cidades da região. “Estamos inserindo o assunto para todas as pessoas envolvidas no Plano Diretor. E a Assenar se sente feliz em poder trazer este tema e discutir com tantas pessoas importantes da região, pessoas que fazem o planejamento da região”, destaca, lembrando que em São Miguel do Oeste está acontecendo a revisão do Plano Diretor, o que reforça a importância deste debate sobre mobilidade urbana e planejamento.
A palestra Cidades Inteligentes e Sustentáveis foi ministrada pelo doutor, engenheiro civil Aloísio Pereira da Silva. Conforme ele, ao falar em cidades inteligentes muitas pessoas focam na questão de tecnologia, equipamentos, e software, mas, cidade inteligente é muito mais que isso, está relacionado a inteligência nos processos, no planejamento integrado. “Como as cidades interagem, na questão de mobilidade, lixo, energia, saneamento, a tecnologia vem complementar essas informações. Uma cidade inteligente é uma cidade que oferece qualidade de vida para a população”, ressalta.
O engenheiro civil ainda cita que a cidade inteligente também está focada no tripé da sustentabilidade, que envolve questões ambientais, questões relacionadas a sociedade, as pessoas, e questões relacionadas ao financeiro. A orientação, conforme o palestrante é de que o gestor público deve trabalhar nesta questão do planejamento urbano integrado, em parceria. “Por exemplo quando vai trabalhar na revitalização de uma rua, a gestão deve já trabalhar com a Casan, fazer as obras de forma integrada e aproveitar melhor os recursos públicos. Isso é importante”, pontua.
Ao observar a realidade, Aloísio destaca que é preciso avançar neste debate sobre cidades inteligentes. “O que é muito falado em eventos e fóruns é a questão de tecnologia, mas não é só isso. O planejamento conjunto é muito importante e por resultar em menos custos”, acrescenta. Durante o encontro também foram abordadas questões técnicas no planejamento da cidade, e orientações aos gestores e profissionais da área.
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